segunda-feira, 28 de março de 2011

TROTE: o assustador.

Eu disse que voltaria pra escrever sobre o primeiro dia de aula, mas a preguiça não deixou, ai os dias passaram então resolvi voltar quando o acontecimento que tira o sono de qualquer calouro chega: O TROTE!

É, o tão temido e esperado trote chegou hoje, por volta de 14:20, estavamos em plena aula de Atelier I, concentrados num texto que tratava de Habitat, Habitar, Habitabilidade (e eu não tava entendendo nada. :x) quando de repende as luzes se apagaram, a aula continuou porque a sala é clara, depois de uns 5min escutamos uma bomba, e depois eu já sabia  do que se tratava, era ele, nosso amigo de todos os dias, o trote.
Veteranos invadiram as salas, fecharam as portas, pediram para que colocasse-mos nossas coisas em um lugar só, e depois nos encaminharam para a morte, com o grito de guerra: Calouro tem que morrer!

Fomos levados para o Platô, onde por sinal tem um tripé muito do estranho.. kkkk


Começaram a nos pintar, jogar (no cabelo) farinha de trigo, café, queijo ralado, ovo (que não quebrava), extrato de tomate, cola, gliter, tempero de alho, e passaram violeta.

Fizemos uma dancinha ridicula, duas mulheres pegando a minha bunda, e eu tendo que balançar pros lados, foi d+ pra mim. traumatizei
--'

Depois, saimos andando para pegar nossas coisas, demos dinheiro para a cerveja (dei meus 10 reais, melhor do que o 50 que tava na carteira.. aff) e fomos levados por uma corda, tipo carnaval, até o cruzamento da Politécnica, adivinha pra que? Pedir mais dinheiro, pra mais cerveja.
Fomos lá (na verdade eu não pedi nenhum centavo), o povo que saiu pedindo e tudo mais.
Tivemos doações que iam de 1 dólar até 50 reais. Pire ai?!

Fomos andando nesse "bloco de carnaval" até a Igreja de São Lázaro, na verdade pra um bar que fica ao lado da igreja.


Pronto, acabou ai.
Quem bebe foi beber, e eu me mandei pra casa.

No caminho para o ponto de ônibus, vários risos, piadas, olhares de pena (que sempre vinham das mais idosas), de desaprovação, peguei o meu primeiro ônibus, tudo normal até ai.
Depois fui pegar o segundo, o cobrador se assustou com Fran (tranquilo, até eu me assustaria com a nossa cara :x). sentei do lado de um cara que tava morrendo de medo que eu sujasse ele.
(Vc's acham que eu faria isso?)
Os olhares de dó, desaprovação e curiosidade continuaram, mas no final das contas cheguei viva em casa.

Minha mãe começou a rir e foi logo pegando a máquina pra tirar foto!
Ah, como eu amo minha mãe, e meu namorado também, que quando liguei contando pra ele, ele logo disse: Tire fotos que eu quero ver.

 Essa sou eu! :D

Moral da história: Trote é bom, divertidos, engraçado, quando se é saudavel, sem humilhações, agressões fisicas e verbais.  Mas uma vez na vida ta bom d+.!

P.S: fotos daqui a pouco (net ruim)

4 comentários:

  1. Divulgamos seu blog no facebook e blog do DEA, achamos muito rica essa expressão, espero que não se incomode!

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  2. Amore, vc tá na pegada coringa do Batman rsrs.
    Bom texto minha gata. =)
    EI VISITANTES,
    LEIAM E COMENTEM O DEDO NÃO VAI CAIR NÃO MISERA!!

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  3. ainda bem que faculdade partiicular não tem dessas coisas...hihi

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  4. Oun' Ficou tão linda, aliás, tão mais linda. uhauahauhauhauh
    Cm disse Jabulani, a lá Conringa.=D
    Xêro!

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